Durante o CIAED 2017 (Congresso Internacional Abed de Educação a Distância), realizado em Foz do Iguaçú, além de lançar a segunda edição do livro "Educação sem Distância", participar, na condição de co-autor, do lançamento do livro "Grupos que Pesquisam EaD no Brasil" e apresentar, juntamente com a Anna Carolina Queiroz, os resultados da pesquisa dos grupos que pesquisam EaD nas engenharias, tive o prazer de coordenar a mesa "Tecnologias Imersivas e Interativas na Educação", composta pelos eminentes educadores, pesquisadores e autores Vani Kenski, Auxiliadora Padilha e Edvaldo Couto.
A sala que nos foi alocada pela organização se mostrou pequena antes mesmo do início da sessão, quando já havia pessoas em pé e muitas outras chegando. A providencial e brilhante intervenção da Profa Vani Kenski conseguiu resolver dois problemas. Fomos transferidos para o enorme auditório principal, onde seriam feitas duas apresentações da pesquisa "Grupos que Pesquisam EaD no Brasil". Dessa forma pudemos assistir às apresentações dos colegas de pesquisa e realizar a mesa com mais conforto para todos os presentes. O preço pago foi que todos os apresentadores precisaram encurtar suas falas. Mas, com um belo trabalho em time liderado pela Profa Vani, foi possível que todos expusessem suas ideias e ainda mantivéssemos a participação da plateia ao final. Foi a mesa mais organizada e com maior número de participantes, imersos e interativos, que já presenciei. ;-)
Super mesa GPEAD + Tecnologias Imersivas e Interativas
Super auditório, imersivo e interativo
Membros da mesa, apresentadores e pesquisadores do GPEAD, equipe do CEDERJ e participantes da plateia, entre os quais o Keynote Speaker José Antônio Moreira (de camisa xadrez)
Resumo
As tecnologias imersivas e interativas, tais como realidade virtual, videos imersivos e realidade aumentada, possuem grande potencial de aplicação na educação. Há não muito tempo essas tecnologias eram restritas a treinamentos específicos, como pilotos, astronautas, operadores de usinas nucleares, trabalhadores de plataformas de petróleo, entre outras atividades que envolviam grandes custos, perigos ou dificuldades para treinamento in loco. Havia ainda alguns casos isolados de uso na educação formal, em geral vinculados a projetos de pesquisa. Hoje, no entanto, é possível ter acesso a toda essa tecnologia a partir de simples smartphones equipados com adaptadores de baixo custo. Há também a disponibilidade de óculos de realidade virtual ou de realidade aumentada e de outros dispositivos de interação e de reconhecimento de gestos de baixo custo, voltados para o mercado de games, muitas vezes já possuídos pelos alunos . Software e ferramentas de desenvolvimento gratuitas também são facilmente encontrados. A tendência, portanto, é que as tecnologias imersivas passem a fazer parte da sala de aula de forma tão generalizada quanto o datashow. Mas como sabemos, a mídia, por si só, não é solução para a educação. São necessários métodos e conteúdos adequados aos propósitos pedagógicos. Há um risco de uso da mídia pela mídia que, além de não trazer benefícios, pode vir a criar rejeições e barreiras que dificultem a adoção sadia dessas tecnologias. O objetivo desta mesa foi discutir não apenas as possibilidades das mídias imersivas na educação, mas também as armadilhas que precisam ser evitadas, as melhores práticas, como adaptá-las às teorias e metodologias pedagógicas, desafios e perspectivas. Após breves exposições iniciais do coordenador da mesa e dos educadores convidados, houve participação significativa do público presente nesse debate que é atual não apenas no Brasil, mas no mundo todo, e que deverá retornar em nova mesa no CIAED 2018, em Florianópolis, dessa vez discutindo ações práticas e casos de sucesso.
Video Gravado pelo Grupo Eureka/Cederj
No início temos as apresentações dos grupos que pesquisam EaD (GPEAD).
A mesa inicia em 15m11s
No início temos as apresentações dos grupos que pesquisam EaD (GPEAD).
A mesa inicia em 15m11s
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