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Como todos (ou quase) os diretamente envolvidos com a área de Educação a Distância já sabem, o 16º CIAED - Congresso Internacional ABED de Educação a Distância ocorrerá de 31 de agosto a 3 de setembro de 2010 em Foz do Iguaçu, PR. Acredito que muitos dos participantes do 16º CIAED planejam, antes ou depois do evento, conhecer (ou rever) as impressionantes Cataratas, patrimônio natural da humanidade e, sem dúvida, uma das maravilhas da natureza. Por precisar estar em Belo Horizonte no dia 3 de setembro à noite, para participar, com muito prazer, de uma mesa redonda no Festival de Arte Digital (FAD), não me restou outra opção senão vir um final de semana antes para reviver essa emoção, sem distância claro (e com direito a ficar agradavelmente encharcado). Passo aqui então um pouco dessa experiência para os amigos sem distância deste blog, alguns dos quais devem participar do CIAED e poderão já ir se preparando para viver ou reviver essa aventura emocionante.
O domingo, 29 de agosto, foi muito intenso. Começou com um café reforçado no Clube de Golfe (Iguassu Resort) onde estou hospedado. Não entendo nada de golfe, mas os golfistas certamente entendem muito de tranquilidade, natureza e conforto. Dormir ao lado de um laguinho, ouvindo apenas grilos e gansos é deslumbrante para quem reside próximo a uma grande avenida de São Paulo.
Do café, eu e minha esposa partimos direto para o Parque Nacional do Iguaçú onde ficam as famosas cataratas (e muitas outras atrações). O Parque passou por uma reforma desde a última vez que o visitei, que o deixou muito melhor (infelizmente muuuito mais caro também....). Agora os carros não entram mais na área do parque. Ônibus turísticos circulam pelas atrações transportando os visitantes que pagaram a entrada de R$ 22,00 (brasileiros), R$ 37,00 (estrangeiros) ou R$7,00 (comunidades da região).
Descemos já no primeiro ponto (Macuco Safari). Apenas nós. Todos os demais passageiros preferiram ir primeiro fazer a trilha das cataratas (ou não pretendiam fazer o passeio do Macuco Safarim, o que seria compreensível, dado o exorbitante preço de R$ 140,00 por pessoa, próximo ao preço do passeio de helicóptero, que custa R$ 180,00). Mas como quem vem ao parque tem que se molhar (literalmente), demos de ombros e acionamos nosso limite do cheque especial (além de tudo eles não aceitam cartão de crédito, inacreditavelmente; se você pretende fazer esse passeio recomendo comprá-lo antes em uma agência de turismo, que além de aceitar cartão de crédito dá desconto e ainda parcela ;-).
Essa decisão, de começar pelo Macuco Safari mostrou-se acertada. Não pegamos fila, conseguimos ótimos lugares no "trenzinho" e no bote, e fizemos a trilha das cataratas no contra-fluxo, usufruindo-a até o último minuto, sem preocupação de voltar a tempo de fazer o Macuco Safari. Voltamos num dos últimos ônibus, na companhia de funcionários que já haviam encerrado o expediente e alguns poucos turistas desgarrados como nós.
Na trilha ecológica do Macuco Safari vemos uma flora exuberante e algumas curiosidades como a planta de onde se extrai (ou extraía, pois a espécie está quase extinta) o palmito de melhor qualidade (palmito doce ou
juçara).
Depois de percorrer 3 Km em um "trenzinho" elétrico fizemos uam trilha de 600 m a pé, pela qual passamos pelo Rio Macuco e encontramos uma bela cachoeira. Descobrimos com nossa simpática guia que macuco é o nome de um pássaro que vive nas florestas brasileiras e bota um ovo azul.
O mais emocionante mesmo desse passeio é a sua parte final. Percorre-se o Rio Iguaçú em um bote inflável até próximo à Garganta do Diabo, passando por baixo de quedas d'água e retornando ensopados e felizes (até cheguei a esquecer que meu saldo havia ficado negativo ;-).
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